
Dessa vez, com Reality, Garrone chega com um tema mais leve: a vida provinciana e o sonho de riqueza e sucesso, Sonho materializado em uma inscrição para participar do Big Brother italiano.
O dono de uma peixaria entra em delírio ao cogitar a possibilidade dessa participação e se ilude e fica paranóico com pequenos fatos ao seu redor.
O filme é divertido e constrói bem suas personagens mundanas, principalmente na figura de seu protagonista, o não ator e ex-presidiário Aniello Arena. Porém as "piadas" se desgastam e se torna um filme cansativo em seus 115 minutos de duração.
Faltou um equilíbrio entre a crueza de Gomorra e o deslumbramento kitsch que Garrone se permitiu em Reality... Sobrou um pouco de show.
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