Jovem ator, roteirista, produtor e diretor, o inglês Richard Ayoade revela sua experiência em um filme bastante interessante e divertido: Submarino.
A história é novamente as crises de um garoto de 15 anos diante da vida na escola e os problemas com os primeiros amores, a popularidade, a criatividade.
Novamente também aparece a reverberação de problemas no casamento dos pais refletidos na vida do filho. E novamente uma abordagem intimista do garoto impopular e sem destaque, pelo qual podemos passar diariamente sem nos darmos conta.
"Novamente" pois ao vermos Submarino podemos nos lembrar do divertido Quase Famosos de Cameron Crowe;
Do ótimo Lula e a Baleia de Noah Baumbach;
Do ótimo Lula e a Baleia de Noah Baumbach;
De exemplares nacionais de Jorge Furtado (Houve uma vez dois verões, O Homem que copiava e Meu tio matou um cara);
E Laís Bodanski (As Melhores Coisas do Mundo);
Ou mesmo de Kevin Arnold e seus Anos Incríveis, para mim uma das melhores séries televisivas de todos os tempos!
Submarino encanta menos pela história e seus conflitos e muito mais pela narração bastante divertida, cheia de referências culturais (filmes, músicas, livros...), de humor irônico e saboroso que revelam, por exemplo:
Como o protagonista Oliver se acha um gênio da literatura, cool e maduro e tem tudo planejado em sua vida (registradas em deliciosas cenas vindas da imaginação de Oliver).
As personagens, aliás, são um dos pontos fortes do filme. Os diálogos e a montagem também são destaques. Vale a pena conferir.
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