Primeiro longa do russo Andrey Stempkovsky tem tema e abordagem profundos: uma mãe à espera de um filho desaparecido em combate acolhe garoto imigrante "escravizado" por mafiosos russos.
Conflitos iminentes, o filme faz uma abordagem tensa e silenciosa, onde o movimento está sempre latente e gradualmente presente, mas onde não vejo nenhuma reversão...
Com seus silêncios e lacunas o filme ao invés de ficar mais instigante, por vezes parece um pouco monótono, cinza demais, desconjuntado e um pouco previsível.
Mas as personagens de alguma maneira nos cativam e o filme tem um crescente. Do conflito, da tensão, das relações.
Em alguns momentos me lembra a relação maternal de Pixote, outras vezes de Central do Brasil.
Mas aqui as emoções são russas, muito mais contidas, racionais e lacônicas.
Mas aqui as emoções são russas, muito mais contidas, racionais e lacônicas.
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