Ainda não conhecia nada da cinematografia da jovem diretora japonesa Naomi Kawase (apesar de diversos títulos de curtas, documentários e ficções, que até já lhe renderam retrospectivas por aqui...).
Filme intenso.
Intensidade parece a palavra mais adequada pelo paralelo que traz entre uma história de personagens contemporâneas e lendas envolvendo a natureza.
Também pelas expressões densas das personagens, pela temática dramática e complexa de triângulos amorosos, decisões de vida, gestação, crises profissionais, etc e tudo tratado com sutileza e delicadeza.
O mais encantador do filme são os silêncios e as lacunas, aquilo que o filme te leva a preencher em personagens muito interessantes e nada convencionais. Nada dito, mas cheio de sentimentos e reflexões.
Hanezu parece um filme extremamente poético e de grande profundidade. Me deixou curiosa para adentrar mais no instigante universo de Kawase...
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