Outra estreante em longas-metragens na Mostra de São Paulo foi a irlandesa Rebecca Daly com seu filme: O outro lado do sono.
Personagens interessantes e bem interpretados, bom trabalho de linguagem (fotografia, som, montagem) e uma boa premissa:
Jovem sonâmbula tenta reconstituir o que faz em suas noites e se envolve nas investigações de um assassinato de uma jovem da pequena cidade onde vive.
A jovem segue sua vida monótona e sem grandes emoções e é cada vez mais seduzida pelo mosaico de imagens que coleta (lembranças, sonhos, imaginação, recortes de notícias de jornal)...
O clima de mistério percorre todo o filme e não pretende se fechar ao final, mas talvez dilua um pouco seu conflito e profundidade em tamanha indefinição.
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