Segundo longa do ícone indie cinematográfico americano Miranda July:
O Futuro, resulta em um filme morno.
O Futuro, resulta em um filme morno.
Na estréia, com Eu, Você e Todos Nós, havia uma graciosidade e um frescor que realmente chamaram atenção.
Entretanto essa linguagem de July, muito pessoal e poética, foram tão assimiladas e difundidas em pequenos vídeos em youtubes e similares, que O Futuro soa um pouco como passado...
As personagens seguem interessantes, (e bem interpretadas por July e Hamish Linklater) e seus conflitos também.
Entretanto a narração feita por um gato a ser adotado por esse casal e o crescente de acontecimentos imaginários ou um pouco fora do real acabam soando mais como entretenimento e sem tanto a dizer.
Não tem uma abstração em nome da concretização de sentimentos e sensações como em Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças de Gondry.
Também não tem a estética fantasiosa de Terry Gilliam ou a graça da filmografia de Jeneut ou ainda da grande revelação de Marjane Satrapi: Frango com Ameixas.
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