Não conhecia nenhum filme de Brillante Mendoza, mas sua força e narrativa é de quem tem histórias pra contar. Com onze títulos em sua filmografia (do imdb, pelo menos), pude conferir o mais recente: Lola.
Passado na não muito conhecida região das Filipinas, está ali retratada a pobreza, a humildade, a simplicidade.
E neste caso colocadas a partir do ponto de vista de duas senhoras, que parecem figuras ainda mais fragilizadas no cenário: não sabem ler, só falam seu dialeto, não entendem as motivações e comportamento de seus netos, mas nem por isso se abatem, essas duas senhoras, duas avós, passam o filme inteiro lutando por seus netos, numa dedicação comovente.

Um filme quase desagradável, pois no põe à frente de um drama profundo e sem dourar a pílula, a pílula é bem amarga, raspa na garganta e se faz sentir na boca do estômago.

Confira o trailer!
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