
Premissa bem interessante, baseada em fatos reais, do rapaz que se rebela contra as cartas marcadas de uma vida programada com carreira sem graça e muita burocracia e se aventura mochileiramente pelo norte dos EUA e Canadá.
Mas aos poucos a "rebeldia" se mostra vazia. O rapaz não tem grandes ambições e tudo que aparece como justificativa se torna um pouco moralista:
Os conflitos com os pais e o contraste com a hipocrisia dos mesmos; o discurso dos amigos hippies; os desabafos que faz em seu diário...
Com o filme totalmente apoiado em um protagonista raso, a narrativa acaba ficando fraca.
O personagem beira o excentrismo, lembrando o protagonista-assunto de O Homem Urso de Herzog, mas sem as nuances ricas e interessantes deste.
Aqui, quase nada de importante acontece e as lindas paisagens muito bem fotografadas aos poucos vão cansando o espectador, tudo se esmaece, e a narrativa adoece pouco ao pouco até o fim.
Que belas narrativas que Sean Penn vive por aí o inspire mais da próxima vez!
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