O diretor francês
Gilles Bourdos se debruça sobre o final da trajetória do célebre pintor
Auguste Renoir para fazer seu novo filme:
Renoir.

A dedicação do pintor já bem idoso e debilitado, tentando driblar artroses e outros problemas de saúde;
Seu encanto com suas modelas e serviçais, em especial
Andrèe, que também passa a encantar os filhos de Auguste, em especial
Jean;
Suas opiniões sobre as artes, o ofício da pintura, a guerra, as relações pessoais...
Talvez nessas muitas frentes o filme se perca.

Pois além de tentar dar conta das fontes de inspiração desse grande artista e revelar seu lado duro, ressentido, machista, também quer dar conta das pessoas que estão ao seu redor.

O filme muitas vezes se concentra mais em Andrèe e depois no relacionamento dela com Jean e de ambos com as artes...

A semente do que viria a ser a carreira do cineasta Jean Renoir com Andrèe protagonizando os primeiros filmes.
Não sobra tempo para aprofundar.
As pinceladas do filme acabam opacas e a narrativa vai se assemelhando a uma novela de época, muito bem fotografada e com bela direção de arte por sinal.
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