Documentários de pessoas que nos interessam são difíceis de não serem interessantes...
Ainda mais uma pessoa complexa, camaleônica, multifacetada, talentosa como Itamar...
E no meu caso o documentário vem com sabor de nostalgia - tanto por já ter trabalhado com entrevistados ali, como Anelis Assumpção; por já ter trabalhado na produtora do filme, Movi&Art, inclusive quando ele estava sendo feito.
Mas principalmente por ter uma mãe fã dele desde que me entendo por gente e que me fez ouvir à exaustão algumas músicas, a ponto até de eu ter várias ressalvas a ele na infância.
Mas ao ver o documentário não vieram as ressalvas... Veio só o prazer de me deleitar com as músicas, as composições, a irreverência... (e também o agradecimento à minha mãe por ter me levado em shows e ter me doutrinado antes de se ir ao beleléu)
Como em outros documentários de pessoas que já se foram, essa também é uma reflexão que vem à tona: a vida, a morte, a brevidade, a permanência... Músicas para ecoarem para sempre por aí...
Para exalarem como suas orquídeas (para mim passagem das mais emocionantes no documentário, quando sua mulher fala da paixão dele ao cuidar e de quando passou a se desfazer delas, poético símbolo da despedida da vida).


Mas temos agora um bom documentado, dirigido pelo diretor de publicidade Rogério Velloso, novato por essas bandas da sétima arte...
Fica ainda a vontade de algo mais, de mais diálogos entre os parceiros de Itamar, de mais músicas, de mais composições, de mais facetas, mas parece um bom e simpático registro!
Confiram no trailer!
E nos cinemas!
E nos cinemas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário