
Vi há algumas semanas já, o que por um lado deixa a experiência mais fria, por outro faz com que o que tenha ficado possa ser avaliado ainda mais criticamente...
"Vão-se os anéis, ficam-se..."
...Algumas declarações de Cildo, sua energia, poesia, originalidade, reflexões, divagações...
O filme faz o registro de tudo isso e tenta captar a magia da obra, mas o desafio não era fácil, afinal, as obras estão lá: plásticas, conceituais, etéreas, para serem vivenciadas em um tempo e espaço específicos e que parecem não pertencer ao da obra audiovisual, onde eu como espectadora fico rígida aceitando o ponto de vista colocado pelo diretor - o estreante Gustavo Rosa de Moura.
E o próprio Cildo tem uma força e uma filosofia que no início estão bem amarradas, lançando bem as primeiras idéias no filme. (Por exemplo, da experiência de Cildo com a chegada do homem à lua, onde um dos astronautas estava lá, mas não compartilhou a experiência de ter pisado no solo lunar e por isso ter ficado de fora da repercussão e consequente fama).
Porém aos poucos as filosofias vão crescendo e a conexão com suas obras não combinam com um audiovisual descritivo, que apenas apresenta o áudio de suas falas combinado às imagens em 2D de suas obras...
Porém aos poucos as filosofias vão crescendo e a conexão com suas obras não combinam com um audiovisual descritivo, que apenas apresenta o áudio de suas falas combinado às imagens em 2D de suas obras...

Vale por deixar o gosto a se conhecer mais no ao vivo e a cores...
Bora sair do cinema e ir ao museu!
(e depois voltar ao cinema pra sétima arte...)
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