Um novo nome para a turma dos bons diretores uruguaios contemporâneos: Rodrigo Plá.
O relacionamento com idosos e a responsabilidade de filhos diante dos pais, quanto para conduzir com densidade e suavidade os gestos e o desenrolar da trama.
A situação de María, que trabalha como prestadora de serviço para uma fábrica de roupas e vive em um pequeno apartamento na periferia, dividindo o único quarto da casa com seus três filhos e tem que hospedar seu pai debilitado que não tem para onde ir.
María tenta levá-lo a asilos, pede ajuda para sua irmã, mas não surgem alternativas, o embate se dá entre ela e ela mesma.
O jeito sintético de narrar de Rodrigo, por um lado nos impede de nos aproximar das personagens, mas por outro evita certo pieguismo e melodrama e nos instiga.
Cruamente comovente.
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