Herdeiro do cinema de Buñuel e de videoclipes, Guy Maddin novamente explora imagens oníricas e estética de cinema antigo em Keyhole.
Raro um filme nos parecer tão diferente e criativo como os de Maddin, mas são tantas camadas e possibilidades que ele nos traz, que dá uma certa sensação de atropelo...
Raro um filme nos parecer tão diferente e criativo como os de Maddin, mas são tantas camadas e possibilidades que ele nos traz, que dá uma certa sensação de atropelo...
Diferente do Cão Andaluz, onde há espaço para contemplação, para nos intrigarmos com as imagens exóticas e tentarmos decifrá-las...
Maddin acerta em relação às interpretações em diálogo com filmes mudos, mas também em certa evolução e tratamento estético.
Também traz diversos elementos bastante interessantes na direção de arte e um excelente trabalho fotográfico, mas peca com o bombardeamento de imagens e cortes e o excesso de graves na trilha.
Ainda que não tão harmônico como outros de seus filmes, como A Música Mais Triste do Mundo ou o documentário intimista My Winnipeg, Maddin surpreende e nos dá material para muitas reflexões...
Temas psicológicos para serem explorados como palimpsestos talvez...
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