Comovida com a morte de Leon Cakoff, criador e diretor (e super-herói) da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - um dos maiores acontecimentos cinematográficos do país e uma das minhas principais fontes de contato com o que há de mais diferente e especial no cinema de todo o mundo.
Às vésperas da abertura da 35a edição, Cakoff parte, deixando a nós, cineastas e cinéfilos, um pouco órfãos. Entretanto, sua ação foi tão sólida, que parece que deixou a garantia da permanência da Mostra no calendário de eventos da cidade.
Essa Mostra será triste por sua perda, mas aprendi com o próprio cinema, que a dor e o luto fazem parte.
Como trabalhou tão poeticamente Kieslowski em A Liberdade é Azul
e tão realisticamente Jacques Doillon em Ponette.
Como trabalhou tão poeticamente Kieslowski em A Liberdade é Azul
e tão realisticamente Jacques Doillon em Ponette.
Ou mesmo tão dolorosamente Philippe Claudel em Há Tanto Tempo que te Amo.
E nos traz reflexões como em O Sétimo Selo de Bergman.
Asas do Desejo de Wenders.
Por outro lado, para mim a 35a Mostra terá também uma felicidade: estrear um filme - Tatu Bolinha - meu novo curta, que integrará a programação do evento.
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