segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mostra Internacional de São Paulo


Comovida com a morte de Leon Cakoff, criador e diretor (e super-herói) da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - um dos maiores acontecimentos cinematográficos do país e uma das minhas principais fontes de contato com o que há de mais diferente e especial no cinema de todo o mundo.


Às vésperas da abertura da 35a edição, Cakoff parte, deixando a nós, cineastas e cinéfilos, um pouco órfãos. Entretanto, sua ação foi tão sólida, que parece que deixou a garantia da permanência da Mostra no calendário de eventos da cidade.

Essa Mostra será triste por sua perda, mas aprendi com o próprio cinema, que a dor e o luto fazem parte.



Como trabalhou tão poeticamente Kieslowski em A Liberdade é Azul 
e tão realisticamente Jacques Doillon em Ponette.


Ou mesmo tão dolorosamente Philippe Claudel em Há Tanto Tempo que te Amo. 


Mas a vida segue - como nos japoneses Hanami
ou  A Partida. 



E nos traz reflexões como em O Sétimo Selo de Bergman.


Asas do Desejo de Wenders.


Ou Gosto de Cereja de Kiarostami. 



Por outro lado, para mim a 35a Mostra terá também uma felicidade: estrear um filme - Tatu Bolinha - meu novo curta, que integrará a programação do evento.






Estarei na Mostra por dentro e por fora e com Cakoff de uma maneira ou de outra...

Nenhum comentário:

Postar um comentário