Primeiro longa da diretora iraniana Saba Kazemi, Maat traz um argumento interessante: diferentes pessoas chegam a um apartamento na capital do Irã e descobrem ter sido trapaceadas e terem gasto todas as suas finanças em um contrato falso.
A partir daí elas se vêem no impasse do que fazer.
Mas a narrativa se desgasta um pouco, não pela linguagem simples e economia de recursos (o filme se passa praticamente em um único cômodo), mas porque não avança nas motivações e reflexões das personagens.
Sentimos o impasse e as dúvidas de cada um, mas não os porquês, o que faz com que o filme se desgaste um pouco.
Valem as denúncias feitas (deslocamento urbano, criminalidade, ética, corrupção policial etc), mas faltam atrativos (talvez agravados por uma distância de culturas?) para dar um impulso maior a essa narrativa de válido potencial.
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