Produtivo diretor polonês, Andrzej Wajda foi homenageado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2016, por triste coincidência, alguns dias após ter falecido.
Mas sua vida foi profícua e produtiva e entre seu legado de mais de 50 filmes está Cinzas e Diamantes, de 1958.
Cheio da vivacidade e singularidade dos cinemas novos que começavam a despontar na metade do século, a história passada no fim da 2a Guerra Mundial mistura política, história, romance...
Aparentemente sem muita conexão, mas onde tudo está bastante conectado, a geléia geral da época era posta em prática nesse exemplo da sétima arte.
Vê-lo agora requer olhar histórico e uma certa disposição, não tanto pela história e seu conteúdo, mas por sua forma. A narrativa não tradicional tem exageros, caricaturas, tempos não realistas e muita irreverência.
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