O francês Rachid Bouchareb traz um tema atual e instigante em seu novo filme: as conversões de jovens europeus ao islamismo.
A Caminho de Istambul conta a história da belga Elizabeth, que vê sua única filha de 20 anos fugir sem deixar muitas informações.
Aos poucos Elizabeth vai descobrindo que a filha decidiu se unir ao Estado Islâmico e foi para algum lugar entre a Síria e o Iraque e é para lá que Elizabeth vai.
O filme retrata muito bem a aflição e obstinação dessa mãe e também o silêncio em que ela se encontra. A falta de respostas quando ela consegue lhe fazer perguntas (em raros e difíceis telefonemas) e a falta de justificativas para a atitude dela.
A angústia desse silêncio é uma das qualidades do filme, mas também uma de suas carências, afinal o filme não vai muito além dessa trajetória.
Ele só retrata o caminho geográfico, sem explorar os diversos outros caminhos que estão sendo percorridos (psicológicos, religiosos, políticos, emocionais...).
Ele só retrata o caminho geográfico, sem explorar os diversos outros caminhos que estão sendo percorridos (psicológicos, religiosos, políticos, emocionais...).
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