Temas e roteiro bastante interessantes. Num meio tom em misto de amargura e doçura.
A história de um arquiteto que perde um amigo de infância e faz um balanço de seu passado e presente: seus ideais de trabalho, suas buscas amorosas, seus vínculos, seus sonhos...
O filme ainda traz cenas líricas de uma contação de história feita por crianças e imagens de animais (lembrando um pouco A hora da estrela - ótima adaptação de Suzana Amaral para a obra-prima de Clarice Lispector).
Porém os trocadilhos e metáforas inteligentes do filme nem sempre encontram um tom, algumas vezes pareceriam mais apropriados para algo cômico (quase sitcom).
E a divergência entre um texto mais exagerado e a interpretação contida também dificultam essa aproximação com uma história de tanto potencial.
Amigos acaba sendo um filme fechado em seu círculo e com dificuldade para ultrapassar outras relações.
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