Jorge Furtado é um dos cineastas brasileiros de maior criatividade e versatilidade. De curtas geniais como O dia em que Dorival encarou a guarda ou Ilha das Flores - referência mundial de linguagem;
Até seus longas, os mais despretensiosos como Houve uma vez dois verões - dos melhores por sinal - ou os divertidos e populares O homem que copiava e Meu tio matou um cara.
No documentário O Mercado de notícias, Furtado apresenta uma outra faceta, a mais "verdadeira" talvez, homem interessado por notícias (fonte de inspiração de suas ficções e contexto do mundo em que vive e como vive).
Jorge Furtado é personagem de seu filme, fala em primeira pessoa sobre seus interesses, sobre a descoberta de uma peça inglesa de 1631 chamada The Staple of News, de Ben Jonson e sobre o jornalismo no Brasil.
Nesse contexto Furtado dá voz a jornalistas que declaradamente respeita e admira e cria um interessante jogral de jornalistas falando sobre o jornalismo...
As notícias, a investigação, os meios de comunicação, o mercado, a economia, a história, a parcialidade X imparcialidade, a política, o poder, os interesses do país.
As notícias, a investigação, os meios de comunicação, o mercado, a economia, a história, a parcialidade X imparcialidade, a política, o poder, os interesses do país.
Questões complexas e colocadas de maneira simples e didática. Intercalada com uma encenação modesta da peça de Ben Jonson.
Nenhum comentário:
Postar um comentário