quarta-feira, 22 de julho de 2015

Minhas tardes com Marguerite (La tête en friche) - Jean Becker


O experiente diretor francês Jean Becker vem buscando temas em diálogo com o ritmo e nostalgia de seus mais de 80 anos...
Foi assim com Minhas tardes com Margueritte, filme de 2010 que fez bastante sucesso no Brasil.

No filme Gérard Depardieu vive Germain, homem simples que tenta refletir sobre traumas na relação com sua mãe, perspectivas em seu namoro e, principalmente, na descoberta da relação com Margueritte.

Margueritte é uma senhora que ele conhece em uma praça e com quem vai descobrindo afinidades na maneira de lidar com a vida, com os pombos, com as histórias das pessoas (ou dos personagens).

É ela também que lhe apresenta um novo mundo, o da literatura: é como se el começasse a conviver com outras pessoas e lugares e ampliasse os horizontes, inclusive de suas relações reais.

A premissa é bastante singela e simpática, porém o tratamento que dá é por vezes simples demais, chegando a ter passagens rasas e até inverossímeis.

A empatia que temos com os personagens aos poucos vai se desgastando e a história não se sustenta. Fica certa poesia no ar, mas que não se adensa ou se aprofunda.

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