Motivados pelo desafio de saberem mais sobre nossas origens indígenas, os jovens cineastas Cecilia Engels, Daniel Perente e Felipe Kurc fazem um documentário a partir de um encontro entre o escritor Kaká Werá, autor de livros que documentam lendas indígenas, o casal alemão Winfried (maestro) e Sylvia Vogele (euritmista) e seus alunos e alunos de música e integrantes da Associação Monte Azul.
O objetivo do encontro era fazer uma apresentação de música e dança coletiva inspirada pelo mito da criação do mundo.
Assim, o documentário O povo dourado somos todos nós faz um registro interessante sobre esse encontro.
Mas tem momentos ainda mais bonitos quando se atém ao mito e o ilustra com lindas animações.
Mas tem momentos ainda mais bonitos quando se atém ao mito e o ilustra com lindas animações.
Aí está o princípio do registro e o que há de mais rico para ser tocado: o mito, a origem, a cultura indígena.
O encontro parece apenas a prova de como a arte e a cultura podem tocar, comover, inspirar e se difundir a ponto de fazer com que brasileiros e alemães interajam sem se conhecer e sem se comunicar verbalmente.
Um dos pontos altos do documentário é quando dois jovens tentam tocar juntos e ao dar depoimento se dão conta de que é a primeira vez que tentam expressar a experiência em palavras.
O que falta ao filme é certo foco, por trazer tantos elementos encantadores acaba ficando longo e um pouco cansativo e diluindo a experiência incrível dos momentos de sincronismo e de poesia.
E que fazem ecoar em nós o pensamento de que o povo dourado realmente somos todos nós!
E que fazem ecoar em nós o pensamento de que o povo dourado realmente somos todos nós!
Os elementos do mito, cheio de figuras simbólicas inspiradas em nossas paisagens, fauna e flora e que defendem a união dos povos, a tolerância e o respeito é o que fica de mais forte, o que deve ser registrado, documentado e divulgado.
Que o documentário e o mito possam se espalhar e ser conhecidos por mais e mais público pelo Brasil e pelo mundo! O povo dourado merece!
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