O diretor americano Wes Anderson vem consolidando seu imaginário fantástico de múltiplos e excêntricos personagens:
histórias estéticas, onde as caricaturas vão desde a construção de personagens (sempre com grandes atuações), até artificialismos de diálogos e a estética toda rebuscada: decupagem, paisagens, cenários, figurinos...
histórias estéticas, onde as caricaturas vão desde a construção de personagens (sempre com grandes atuações), até artificialismos de diálogos e a estética toda rebuscada: decupagem, paisagens, cenários, figurinos...
O primeiro destaque de Anderson veio com Os Excêntricos Tenenbaums, seguido por A Vida aquática de Steve Zissou e Viagem à Darjeeling.
Agora Anderson segue a peculiaridade de sua narrativa com O Grande Hotel Budapeste, inspirado nas narrativas de Stefan Zweig.
O filme tem como figura central o concierge Gustave - vivido por Ralph Fiennes - personagem ideal para observar tudo que se passa em um hotel e que por sua origem pode ter um olhar crítico e contrastar com as grandes figuras de alta classe.
Gustave manipula e conquista a todos, inclusive ciúmes e inveja e assim se vê em meio a mortes, crimes e mal entendidos.
Quando uma das ricas hóspedes amantes de Gustave morre, ele tem que lutar para conseguir receber a herança que ela lhe deixou.
Em meio a essa trama aparecem diversos personagens (outro mérito de Anderson ter conseguido reunir tamanho elenco de peso internacional com Jude Law, Tilda Swinton, Adrien Brody, Willem Dafoe, Bill Murray, Léa Seydoux, Edward Norton, entre tantos outros).
Entretanto nem as personagens nem a trama se aprofundam, é apenas uma sucessão de esquetes divertidas e mirabolantes.
Para quem gosta de narrativas mais fantásticas e até histriônicas está aí mais um belo exemplar de Anderson para se deliciar!
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