Diretor com poucos títulos na carreira apresenta filme bem narrado e bonito, uma releitura do conto de fadas Branca de Neve.
Aqui Pablo Berger contextualiza a história no seu habitat espanhol em meio a touradas, flamenco e trupes circenses.
A menina fruto do casamento entre uma dançarina e um toureiro se vê orfã e tendo que enfrentar os desafios da madrasta-rainha-má. Um misto de Gata Borralheira e Branca de Neve.
A construção é de filme mudo, mas com um trabalho sonoro apurado: quando embarcamos no filme como filme mudo há usos de efeitos sonoros como se fossem sons diegéticos, nos tirando novamente da imersão da narrativa, de um jeito criativo e inspirador.
O filme poderia explorar personagens mais densas, já que as roteiriza em um drama-tragédia e tem atores bons e carismáticos como Ángela Molina (de filmes como Abraços Partidos de Almodóvar) e Maribel Verdù
(conhecida por outro filme fabuloso: O Labirinto do Fauno);
Ou a jovem protagonista vivida por Macarena García.
(conhecida por outro filme fabuloso: O Labirinto do Fauno);
Ou a jovem protagonista vivida por Macarena García.
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