Paisagem e atores europeus em diálogos que lembram bastante os excessivos franceses... (Cenário da protagonista Juliete Binoche).
Passagens interessantes; jogo de atuação feito pelos personagens dentro da ficção; algumas colocações de uma palestra sobre originalidade (Copie Conforme); um bom personagem pré-adolescente, mas...
Não me tocou... Não senti emoções com as situações, não criei identificação com os personagens, não fui instigada por nenhum suspense, curiosidade, novidade...
Talvez já houvesse certo flerte parecido em seu episódio de Tickets, mas ainda vi ali personagens mais humanos e com mais conflitos. Aqui não vejo muito do Kiarostami que me encantou com seu profundo e filosófico Gosto de Cereja.
Ou como em seus jogos com ficção e realidade dentro do contexto iraniano no singelo Onde Fica a Casa do meu Amigo? ou no híbrido Através das Oliveiras.
Mas quando o diretor é dessa magnitude, primeiro ficamos esperando que haja mais do que vimos em um filme que parece tão mediano, (o que também não me bloqueia a criticar), segundo: nos mantemos no aguardo do que poderá vir a seguir, e na esperança que venha algo mais "fiel" a tamanho talento...
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