O artista chileno Alejandro Jodorowsky apresentou em 2016 seu último longa: Poesia sem fim.
Com uma trama autobiográfica, ele conta a saga de um garoto que quer ser poeta e nada contra a corrente de sua família, confronta e rompe com seu pai.
Também aceita a precariedade e liberdade da vida boêmia, sofre com a intensidade da vida.
A construção do filme é alegórica, lembrando Fellini ou mesmo Joaquim Pedro de Andrade, e nessa escolha sofre o risco da distância com seu espectador.
É difícil aderir ao filme e ser cativados por suas personagens não realistas. Há cenas interessantes e de grande riqueza estética, mas no geral as interpretações são fracas e não há carisma.
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