O mundo está em polvorosa e recebemos as notícias de maneira muito restrita, por isso todas as fontes que nos mostrem outros lados e paisagens são sempre bem-vindos.
Como a primavera árabe vista pela ótica do egípcio Mohamed Diab em Clash.
Entretanto a expectativa sobre esse outro universo não se aprofunda. O filme se foca mais em cenas de ação durante os confrontos no Egito e não desenvolve muito nem a trama, nem personagens.
Tudo se passa dentro de um camburão, quando pouco a pouco pessoas vão sendo detidas: documentaristas que registravam as manifestações, membros da irmandade muçulmana, partidários de Morsi, opositores do líder deposto, cristãos etc.
Numa narratida contida, mas forte e bem feita, as ações que vemos são bem construídas, mas os coflitos entre tantas pessoas diferentes, que funciona bem como um microcosmo do país não são aprofundadas.
As discussões ficam rasas e um pouco estereotipadas e de maneira geral falta conteúdo no filme, uma pena.
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