Emmanuelle Bercot tem vários filmes em sua carreira como atriz e vem ampliando sua carreira como diretora em curtas, programas de TV e alguns longas.
Sua experiência com TV é facilmente percebida em seus longas, como o mais recente Ela Vai.
Tom divertido, ações inconsequentes, itens de cultura pop e personagens mais rasos dão a tônica do filme.
Ela Vai conta a história de Bettie, vivida pela grande Catherine Deneuve: senhora um pouco perdida com sua vida, que se coloca à deriva em busca de um rumo.
Não está satisfeita em cuidar de sua mãe e tocar seu restaurante.
Também não pode mais seguir sendo amante de um homem que só lhe dá esperanças frustradas e é ausente (no filme nem aparece).
Bettie se volta ao passado mas sem buscas profundas, ela vai a um encontro de ex-misses francesas e reencontra sua filha e seu neto.
Nessa trajetória vive novas situações fazendo amizades em bar, tendo romances com desconhecidos...
Ou vivendo a possibilidade de um novo amor com o sogro de sua filha...
Tudo de forma ligeira e rasteira e que não gera identificação e consequentemente também não gera muita empatia.
Parece um filme da safra de filmes televisivos franceses. Sem graça e sem carisma.
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