Mauro Lima tem experiência no diálogo da arte e da comunicação. Dividindo sua trajetória entre o cinema e a televisão, tem bastantes ferramentas para fazer filmes com potencial de entretenimento.
Em 2008 lançou Meu nome não é Johnny, inspirado em uma história verídica e narrada em livro de Guilherme Fiuza.
E vai além construindo personagens carismáticos, em diálogos bem humorados e numa trajetória dramática bem dirigida.
E vai além construindo personagens carismáticos, em diálogos bem humorados e numa trajetória dramática bem dirigida.
A grande estrela do filme é o ator Selton Mello, responsável pela fluidez do diálogo (e até por muitas das falas vindas de improvisos), que trafega muito bem entre o dramático e o cômico.
Faz lembrar Ricardo Darin em O Filho da Noiva, de Jose Campanella).
Ou o próprio Selton em outros filmes como em Árido Movie de Lírio Ferreira.
Faz lembrar Ricardo Darin em O Filho da Noiva, de Jose Campanella).
Ou o próprio Selton em outros filmes como em Árido Movie de Lírio Ferreira.
Selton vive o garoto classe média que se deixa levar pela diversão, se comprometendo cada vez mais com o lema sexo, drogas e rock´n´roll, começando a traficar entre amigos e se perdendo nas proporções de seus atos.
Seu entorno é construído também com outros personagens carismáticos, em fotografia, arte, decupagem, montagem, som tudo em direção de uma fluidez e diversão.
Entramos em seu cotidiano de prazeres e malemolência, vendo graça nas situações (ainda que com apreensões) e compartilhamos seu susto e seu sofrimento quando suas inconsequências finalmente tem consequências.
Saber da realidade da história contada nos aproxima ainda mais e conhecer pessoas próximas com situações e posições semelhantes em suas vidas também.
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