O Rolo Compressor e o Violinista traz uma narrativa menos etérea e mais singela, num drama de poesia mais cotidiana e concreta.
Mas aqui, apesar do encanto e pureza do protagonista - o pequeno violinista do título - há também um rolo compressor...
Não apenas o trabalhador que o conduz e personifica, mas o conflito de classes implícito - em diálogo com boa parte da produção do cinema soviético.
O menino e o trabalhador interagem em uma relação de troca, mas sem muita perspectiva. Quase um amor impossível, que tantas vezes vemos em filmes românticos, aqui aparecendo entre um menino e uma figura masculina paternal.
O menino e o trabalhador interagem em uma relação de troca, mas sem muita perspectiva. Quase um amor impossível, que tantas vezes vemos em filmes românticos, aqui aparecendo entre um menino e uma figura masculina paternal.
Dados que alimentam uma visão psicológica do filme, que parece estar presente e intencional.
Por exemplo quando pensamos nas questões apresentadas do menino aprendendo a se defender com o homem, se relacionando com a mãe e tendo que lidar com ordens e privações e referências de arte, força, trabalho, afetos...
Por exemplo quando pensamos nas questões apresentadas do menino aprendendo a se defender com o homem, se relacionando com a mãe e tendo que lidar com ordens e privações e referências de arte, força, trabalho, afetos...
Mesmo em narrativa mais convencional, com fotografia, arte e tempos de decupagem e montagem mais clássicos.
E mesmo Tarkovski encerrando a narrativa nela mesma (sem as referências metafísicas de filmes seguintes), há muita projeção possível no filme e questões que podem ir além... Bela estreia!
E mesmo Tarkovski encerrando a narrativa nela mesma (sem as referências metafísicas de filmes seguintes), há muita projeção possível no filme e questões que podem ir além... Bela estreia!
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