Início interessante e divertido do filme de Mariano Cohn e Gastón Duprat . Dois vizinhos vivendo um impasse a cerca de uma janela... Até onde vai a privacidade de cada um... Questionamento da máxima "sua liberdade termina onde a do outro começa".
E isso é feito com bastante humor, personagens com peculiaridades, engraçados, tipificados, mas que funcionam.
(como se vê em seu trailer)
Até...
(como se vê em seu trailer)
Até...
A metade do filme...
A partir daí o conflito se desgasta, não há aprofundamento de outras questões, apenas uma leve sugestão sobre a maneira fútil como a família se relaciona, mas sem que haja um olhar nem tão crítico, nem tão criativo, nem mais aprofundado...
A família burguesa artística, tendo à frente um designer arrogante, uma esposa fútil e uma filha alheia versus o vizinho machão (que em certos momentos parece uma versão tosca de Clint Eastwood em Gran Torino).
O conflito vai se esvaziando, se esvaziando, tudo começa a parecer caricatura e termina com um desfecho um pouco abrupto e extremamente fraco...
Me faz pensar que talvez funcionasse melhor como uma peça de teatro, um programa de TV ou mesmo um curta... Como o bastante interessante Medianeras de Gustavo Taretto. (que vale muito a pena ser conferido: clique aqui!)
E me faz pensar que os argentinos que fizeram dessa uma grande bilheteria argentina também dão suas derrapadas... Afinal, a maioria das outras amostras de seu cinema que chega por aqui pra mim vale mais (veja aqui entre os mais recentes: Abutres, Dois Irmãos, O Pântano, e por aí vai...)
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