Júlio Meden é um diretor de já respeitável filmografia, mas no Brasil, como acaba passando com grande parte da cultura iberoamericana, ignoramos a maior parte... Em grande parte por certa distância da língua... Que apesar de hermana, tem suas particularidades... Mas outro tanto porque acabamos consumindo mais os norte-americanos, ou enaltecendo mais aos franceses... E muitas vezes perdemos pérolas...
Nos dois filmes que vi de Meden: Lucia e o Sexo e Os Amantes do Círculo Polar, há uma grande inquietação em relação aos encontros e desencontros amorosos... As coincidências, as reminiscências, as perdições em tempo e espaço, a magia do sentimento e da narrativa ficcional...
Amantes do Círculo Polar
Em ambas as obras há uma sedução muito grande em sua narrativa: casting cuidadoso, boa trilha sonora, locações paradisíacas... E roteiros onde há premissas que instigam profundamente, que propõe viagens diferentes e atrativas, mas que em algum ponto se perdem um pouco... Excesso de casualidades, de idas e vindas... Tanto em Amantes do Círculo Polar como em Lúcia e o Sexo, o menos seria mais!
Ainda mais porque o mais poderia ser máximo, genial!
Ficam de qualquer maneira sementinhas e a curiosidade do que mais poderá vir...
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