domingo, 11 de abril de 2010

Nine


Tenho restrições com musicais, mas confesso que muitas vezes eles me ganham... talvez da mesma maneira como me encante com contos de fada simplórios e antiquados da Disney... Mergulho em um mundo de fantasia, me contagio com as músicas e com o ritmo e já estou...

Assim posso rir com palhaçadas em Dançando na Chuva, ou refletir em Todos Dizem eu Te Amo, ou me emocionar e derramar um rio de lágrimas em Dançando no Escuro, cantarolar em A Pequena Sereia... E me entreter bastante com Chicago! Filme de tribunal, tipicamente americano, como em geral não me interessam por nada, mas que deixaram boas recordações em mim de um dia de shopping com pipoca...

Um dia mais melancólico e de ressaca em minha estada em Valencia, busquei as opções não dubladas em um castellano meloso, eis que encontrei então Nine... Parecia uma ótima opção para me divertir: elenco bom, diretor que havia me divertido anteriormente, por que não?

Mas logo no começo, vendo que a narrativa não avançada, que era pesada e que era apenas uma sucessão de mulheres se exibindo e um homem se lamentando... Argh... Ok, a crise de criatividade é algo que nos faz ficar girando a cabeça, mas ficar rodando um filme inteiro em volta desse mesmo eixo...

Me cansou...

E olha que Daniel Day-Lewis me atrai a tentar ver o algo mais que parece haver atrás dos seus olhos, e olha que ver Sophia Loren depois de tanto tempo me parece muito rico, e olha que Kate Hudson é bem carismática, que Penélope Cruz está muito bem, Judi Dench também e que Marion Cotillard me intriga cada vez mais...

E aí está a prova: a importância que tem um roteiro!

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