Me deixou com saudades, nostalgia...
(Apesar de achar que aproveitei bastante, parece que falta... Mas sempre falta, né?
Se eu tivesse esborneado mais, teria estudado menos; se eu tivesse estudado mais, teria me divertido menos; se tivesse vadiado mais, teria sonhado menos; se tivesse sonhado mais, teria platonizado demais... E por aí vai...)
E o filme acaba monotematizando os conflitos adolescentes
pelos romances, affairs etc... interessante!
Até por ele ser uma adaptação de um livro do séc XVII (de Madame de Lafayette)...
Mas o filme acaba sendo adolescente também e comete exageros:
nas ações das personagens que acabam tendo atitudes que chegam a inverossimilhança
(suicídio, negação do amor real em prol do platônico etc).
Exageros também de linguagem (quer ser poético, ser realista, ser musical, ser blasèe e em alguns momentos acabamos perdendo o foco e o interesse).
Mas, sem dúvida, é um filme que faz sentir e pensar. E nos cativa, mérito principalmente da direção de Honoré e do elenco (de jovens talentosos como Louis Garrel e Léa Seydoux).
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