Gosto de Beleza Americana, mas achei supervalorizado, talvez por as pessoas acharem todo aquele cotidiano tão chocante e pra mim pareciam problemas corriqueiros apresentados com certa caricatura...
Chocante pra mim é Festa de Família, de Thomas Virterberg, ou Felicidade, de Todd Solondz ou mesmo nossos Nelson Rodrigues... Mas Sam Mendes certamente tem inquietações e abordagens que chamam atenção...
Soldado Anônimo me agradou bastante pelo ponto de vista diferente...
Antes de ver, havia lido críticas sobre ser um filme sobre divórcio, depois ouvi dizer que era sobre criatividade, mas...
Um filme sobre escolhas de vida... E nisso se inclui casamento, carreira e assim discussões sobre divórcio, criatividade, amor, filhos, ambições, aventura...
Saí do filme inquietada, porque o filme realmente me fez pensar na vida - em suas bifurcações - em algo que sempre me angustia terrivelmente que é: ter que escolher!
Não pelo que escolho, mas por aquilo que deixo pra trás...
(onde até coisas que poderiam ter me distanciado um pouco, como a escolha dos protagonistas - Leonardo DiCaprio e Kate Winslet - que eu em geral não vejo muita graça, estão muito bem e dão a simplicidade, graça e complexidade que o filme pede)
Um filme sobre o intangível, que das situações corriqueiras da vida como a inveja da grama do vizinho, as conversas polidas com conhecidos, a possibilidade de uma gravidez, a possibilidade de um aborto, o sonho de um trabalho instigante, o dia-a-dia massacrante, o diluir da paixão, o manter a chama acesa de um casamento, os limites do espaço da convivência e da cumplicidade e onde somos apenas um eu e onde não há espaço pra mais ninguém, onde é preciso respeito, onde nunca poderemos alcançar...
Chocante pra mim é Festa de Família, de Thomas Virterberg, ou Felicidade, de Todd Solondz ou mesmo nossos Nelson Rodrigues... Mas Sam Mendes certamente tem inquietações e abordagens que chamam atenção...
Soldado Anônimo me agradou bastante pelo ponto de vista diferente...
Não sei se originalíssimo e se excepcional, mas sem dúvida bom!
Então vem seu filme seguinte, uma história mais dramática, mais intimista:
Foi Apenas um Sonho que também não é incrível...
Personagens clichês, situações sem graça de seriados americanos, mas...
Antes de ver, havia lido críticas sobre ser um filme sobre divórcio, depois ouvi dizer que era sobre criatividade, mas...
Um filme sobre escolhas de vida... E nisso se inclui casamento, carreira e assim discussões sobre divórcio, criatividade, amor, filhos, ambições, aventura...
Saí do filme inquietada, porque o filme realmente me fez pensar na vida - em suas bifurcações - em algo que sempre me angustia terrivelmente que é: ter que escolher!
Não pelo que escolho, mas por aquilo que deixo pra trás...
Talvez essa angustia de ter que escolher é que também me faz tão feliz quando uma escolha não deixa dúvida, por exemplo: ter ido ver Foi Apenas um Sonho!
Um filme sobre o intangível, que das situações corriqueiras da vida como a inveja da grama do vizinho, as conversas polidas com conhecidos, a possibilidade de uma gravidez, a possibilidade de um aborto, o sonho de um trabalho instigante, o dia-a-dia massacrante, o diluir da paixão, o manter a chama acesa de um casamento, os limites do espaço da convivência e da cumplicidade e onde somos apenas um eu e onde não há espaço pra mais ninguém, onde é preciso respeito, onde nunca poderemos alcançar...