Estréia de Marco Ricca como diretor: boa!
Não posso dizer que me identifico com a trama de corrupção, machismo, brigas de poder em universo masculino de confins agrários brasileiros, mas...
Bons atores: desde a pouco conhecida Ana Braga ou o quase inédito no cinema Otávio Muller;
Passando pelo grande (em todos os sentidos) reaparecimento de Fúlvio Stefanini, cumprindo muito bem o papel de coronel;
Chegando na estrela internacional brasileira Alice Braga; e no internacional argentino (dos ótimos filmes de Daniel Burman): Daniel Hendle;
Passando pelo grande (em todos os sentidos) reaparecimento de Fúlvio Stefanini, cumprindo muito bem o papel de coronel;
Chegando na estrela internacional brasileira Alice Braga; e no internacional argentino (dos ótimos filmes de Daniel Burman): Daniel Hendle;
E a dupla Cássio Gabus Mendes e Eduardo Moscovis, onde Cássio está preciso e Moscovis está bem, mas parece ter potencial pra ir ainda além - mas ou atuação ou roteiro ou direção não permitiram)...
Pontos positivos no roteiro, filme bem feito...
Faltou certa lapidação de personagem pra ficar mais verossímil, embora funcione a coisa mais de ações e reações (reflexos, explosões, mais condizentes com impaciências e "brucutices" masculinas).
Para a construção de personagens e de climas, faltou também mais mão de diretor, provavelmente questão de experiência mesmo, pois alguns tempos dão uma afrouxada ou uma interrompida no envolvimento do espectador...
Ao menos falo por mim...
Então fica assim, um filme competente, mas longe de marcar, sem nenhuma grande originalidade, sem nenhum grande destaque, nem para filme cabeça, nem para filme prêmio, mas uma hora e meia de desfrute de um bom filme da safra nacional...
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