Boa trama, original, interessante, assuntos densos...
Um violoncelista que vai trabalhar em uma agência funerária e tem seu casamento e suas relações familiares questionadas por isso: ótima premissa!
E boa condução tb, mas há um certo desequilíbrio oriental:
ora há a delicadeza, laconismo, minimalismo (que me instigam e agradam mais)
e ora há uns excessos de comicidade e sentimentalismo
(lembro qdo vi trechos de uma série japonesa um tempo atrás e fiquei horrorizada com a semelhança com o tom mexicano de exageros)
E A Partida às vezes dá essas derrapadinhas... Tá numa trama dramática e de repente quer fazer humor físico com seus personagens, colocando caretas estranhas e excessivas, ou qdo tá se encaminhando pro final, momento em que vc está super envolvido e instigado e que aí é interrompido por um momento musical que é quase um clipe - uma grua que fica passeando, dando voltas e mais voltas no protagonista... Acabo me afastando um pouquinho com isso...
Mas ainda assim, os méritos se sobressaem! Principalmente em tempos de filmes meia-boca, valeu a pena!!!
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