Uma certa perda de tempo ter ido,
mas que me renderam algumas reflexões:
Antes de entrar na sessão li "O.C. gay",
com referência ao seriadinho adolescente...
Na mosca! Um romancezinho de adolescentes, com interpretações caricatas, musiquinhas pré-adolescentes, trama simplória e ligeiramente maniqueísta, fotografia sem graça e por aí vai...
Se o filme tem algum diferencial é que com toda a mesmice que tem, surpreende que o casal protagonista seja gay...
E daí a observação: vi esse filme no Espaço Unibanco,
mesmo ele sendo digno de um Cinemark...
Uma crítica feroz aos dois espaços e aos dois tipos de público: ao Cinemark e seus freqüentadores por não se julgarem prontos pra ver relações homossexuais de olhos abertos e ao Unibanco, por achar que um filme pode se bastar com alternativo simplesmente por ter relações homossexuais...
Se o filme tem algum ponto positivo por existir, por usar uma linguagem mais popular com um romance homossexual, a maneira como foi lançado (ao menos em sp) distorce qq mérito possível...
(por outro lado, essa continua sendo uma conquista que vejo e que me orgulho de vivenciar em nossa sociedade nos dias de hj... a revolução sexual do século XXI: uma maior aceitação da homossexualidade e que ganha espaço a cada dia...)
Devo estar emburrecendo.
ResponderExcluirCheguei a gostar do filme e até achei que o amor dos dois era do tipo que transforma, parece que não havia competição tão comum entre casais e um deles conseguiu que o outro entrasse numa escola de arte.