terça-feira, 7 de julho de 2009

De Repente Califórnia

Falta de opção, filme na brecha de horário em que tinha, vamos lá...
Uma certa perda de tempo ter ido,
mas que me renderam algumas reflexões:
Antes de entrar na sessão li "O.C. gay",
com referência ao seriadinho adolescente...
Na mosca! Um romancezinho de adolescentes, com interpretações caricatas, musiquinhas pré-adolescentes, trama simplória e ligeiramente maniqueísta, fotografia sem graça e por aí vai...


Se o filme tem algum diferencial é que com toda a mesmice que tem, surpreende que o casal protagonista seja gay...

E daí a observação: vi esse filme no Espaço Unibanco,
mesmo ele sendo digno de um Cinemark...


Uma crítica feroz aos dois espaços e aos dois tipos de público: ao Cinemark e seus freqüentadores por não se julgarem prontos pra ver relações homossexuais de olhos abertos e ao Unibanco, por achar que um filme pode se bastar com alternativo simplesmente por ter relações homossexuais...

Se o filme tem algum ponto positivo por existir, por usar uma linguagem mais popular com um romance homossexual, a maneira como foi lançado (ao menos em sp) distorce qq mérito possível...


(por outro lado, essa continua sendo uma conquista que vejo e que me orgulho de vivenciar em nossa sociedade nos dias de hj... a revolução sexual do século XXI: uma maior aceitação da homossexualidade e que ganha espaço a cada dia...)

Um comentário:

  1. Devo estar emburrecendo.
    Cheguei a gostar do filme e até achei que o amor dos dois era do tipo que transforma, parece que não havia competição tão comum entre casais e um deles conseguiu que o outro entrasse numa escola de arte.

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