A reserva de Ingeborg Topsøe é uma minissérie de seis episódios sobre o desaparecimento de uma jovem babá filipina na Dinamarca.
A série é muito bem feita: boa fotografia, direção de arte interessante, som instigante e boa direção de atores.
Há personagens e núcleos bem definidos: os milionários x seus funcionários, os egoístas x os solidários, os adultos x as crianças.
A série faz de um suspense clássico mais uma oportunidade para se discutir a adolescência: quem são esses novos jovens que vivem um mundo paralelo no universo digital?
E aqui com a peculiaridade da convivência com babás vindas de outra cultura e nessa relação complexa de alguém que para as crianças merecem um afeto familiar, mas que, ao mesmo tempo, não pertencem ao seu mundo.
Faz lembrar o filme Que horas ela volta? mas também séries mais recentes como Adolescência e Expatriadas.
Sem propor grandes arroubos, mas muito bem construída e costurada, envolve e instiga.
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