Não chega a me manter fria, mas digamos que em estado de mornidão...
Debra Granik conta a história de uma família no interior dos Estados Unidos em um clima de terra de velho oeste, lugar de crimes, pessoas duronas, xerifes...
Mas em espírito contemporâneo, onde os crimes estão ligados ao tráfico de drogas, onde crianças usam armas para caçar esquilos ou se proteger de bandidos, adolescentes rebeldes e ousadas se veem refém do marido com gravidez indesejada, etc.
Quem protagoniza é uma jovem que se coloca como chefe de uma família de duas crianças, uma mãe com sérios distúrbios psicológicos e um pai ausente, ex-preso por tráfico e atual fugitivo.
Ela tem que resolver problemas de pobreza (frio, falta de comida, etc) e assuntos pendentes do pai (com criminosos). Para isso ela se mantém doce, atenciosa, mas firme e durona...
O problema é que algo aí não cola! Impossível se identificar e envolver com a falta de sentimentos colocada, e também não há uma representação mais caricata, interessante e inusitada como os irmãos Coen costumam fazer...
Fica um filme frio e invernal, onde há corpo, mas falta justamente a alma...
trailer do filme
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