segunda-feira, 13 de abril de 2009

Entre os Muros da Escola









Discussão que extravasa muros, cidades, países...
Educação, pedagogia, hierarquia, paternalismo,
autoritarismo, didática, diálogo...

Como um professor deve se colocar em meio a alunos
que desprezam os métodos de ensino atuais,
jovens que absorvem mais de meios audiovisuais
(TV, internet, revistas...),
jovens que trazem para a sala de aula suas rivalidades,
que trazem seus conflitos familiares,
raciais, sociais, amorosos...
Qual o papel da escola em tudo isso?
Até onde vai sua responsabilidade?
Até onde deve ir sua autoridade?

Quais os deveres e direitos de alunos e professores?

Enfim, tantas e profundas questões suscitadas
e fomentadas pelo filme...

Filme de falatórios, de argumentos e contra-argumentos
de alunos, professores, pais diretores...

Com personagens muito espontâneos
(brilhantemente misturados e
dirigidos em atores e não atores),
porém - sempre poréns -
apesar da discussão ser longa e desgastada
o filme não precisava representar isso na tela,
poderia ter meia hora a menos, cansar menos,
manter um impacto maior, conquistar mais o público...

Meu companheiro de sessão, por exemplo,
se coçou para não sair antes do filme acabar,
e daí o que acho uma pena,
acabo achando compreensível tb...

Mas pra corajosos em adentrar nessa discussão
entre os muros da escola...
Um convite!


2 comentários:

  1. A escola é apenas uma das organizações importantes da sociedade,tudo deve ser discutido, pois penso que a humanidade tem que se tocar que fez tudo errado, centrando seu deenvolvimento no TER ao invés do SER... As discussões colocadas pelo filme - que é realmente muuuuito bom - pelos alunos vão bem além da escola... Quem não viu, deve ver mesmo!
    Abração, Terezinha

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  2. Entrei aqui pra sugerir que falasse desse filme e qual não foi minha surpresa: cá está ele.
    Asssiti ontem o filme e fiquei impactada.
    DVD pirata, é claro, me desculpe se é contra, mas não moro mais em São Paulo e não podia ficar sem ver filmes: sou adicta de dvd pirata, tenho que confessar.
    Pois bem, eu nunca, mas nunca mesmo em minha vida tinha pensado em morar fora do Brasil, mas assistindo esse filme, ficou tão claro pra mim que a educação aqui, não é uma coisa séria, que fiquei com vontade de ir morar na França.
    Meu salário de aposentada que sustenta duas casas, não vai permitir, mas um dia eu ainda vou.
    O Brasil tem me deixado exausta, tanta alegria, tanto barulho, tanta Ivete Sangalo, tanta adesão às celebridades, essa compulsão pra começar a dançar mal se ouve um acorde de música baiana, ou forró, ou funk, essa vulgaridade que cresce cada dia mais, essa banalidade, essa busca incessante da felicidade 24 horas por dia.
    Sinto muita saudade da "fossa" e da angústia existencial.
    Não sirvo pra viver entre alegres, felizes sem causa, imitadores do óbvio ululante.
    Fiquei morrendo de inveja da França.
    Se o filme é bom ou não, se o professor é bom ou não, isso nem importa.
    O que importa é que ele se envolve, se compromete, se empenha em fazer com o aluno não saia da escola, como entrou.
    Empenhado em mostrar para os alunos, que não usar os verbos no subjuntivo é permanecer sempre na ignorância, no gueto.
    Não achei o filme longo, não, por mim, assistiria mais umas duas horas, bem, a ressaltar que estava na minha casa, fumando,é claro. tomando a marvada da cerveja e parando pra fazer o jantar, ou seja: esquentar o arroz com brócolis, já feito, daqueles de saquinho, que é só colocar numa panela com água fervente e fritar um bife pequeno de contra-filé e colocar generosas colheres de requeijão em cima.

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